quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Nessa manhã, o galo não canta
Mas as flores perfumam a praça
Quem é desafinado, que dance
Que os males também espanta

Toma café, almoça, janta
Como um banquete de sábios
E fale da alegria com os lábios
Sorrindo, que a dor agiganta

Ela ama mais os animais

Que as gentes com quem vive
Tenho por ela, como nunca tive
Um tirânico querer demais

Não com o lirismo dos musicais
Com banjos e perfume de flores
Na minh'alma, queimam amores
Insanos como os carnavais

E sem saber as regras do jogo
Contrario o poeta da cantiga
Amor é fogo que arde em carne viva
No coração de um peito louco

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