segunda-feira, 13 de setembro de 2010


Ah, como sou velho

Como não sei nada

E possuo fastio em aprender

Sou rabugento e desagradável

E meus olhos não brilham

E não sei ser criança hora alguma

Ah, como sou antiquado e ultrapassado

E não sei usar os termos da minha geração

Para designar o amor e o engano

E ilusão e o preconceito

A idiotice e a superficialidade

Ai! Queria não ser velho

E talvez até pensassem em ser jovem

Talvez até achasse graça

Em alguma coisa em tudo isso?

Feira de Santana, 12 de setembro de 2010

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Velha é a estrada, que você nem começou ainda
    Saber, vc sabe, mas nem sabe que sabe
    Teus olhos brilham e vc nem vê
    Ultrapassado? “não há nada novo sob o sol”
    És maior que sua geração
    Para de se culpar por não ser medíocre
    Não és velho, és grande! ;D

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  3. Bem, não tenho palavras bonitinhas e criativas como você e Anne! Mas fique bem feliz por ver me desenho aqui! *-*
    Ah, sua reunião de letrinha é bela. No entanto vc não é nada rabugento e desagradável, a beleza da sua "velhice" se sobressai a essas características idosas!

    beijocas, Hanna Freire! haha :*

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