Ah, como sou velho
Como não sei nada
E possuo fastio em aprender
Sou rabugento e desagradável
E meus olhos não brilham
E não sei ser criança hora alguma
Ah, como sou antiquado e ultrapassado
E não sei usar os termos da minha geração
Para designar o amor e o engano
E ilusão e o preconceito
A idiotice e a superficialidade
Ai! Queria não ser velho
E talvez até pensassem em ser jovem
Talvez até achasse graça
Em alguma coisa em tudo isso?
Feira de Santana, 12 de setembro de 2010
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ResponderExcluirVelha é a estrada, que você nem começou ainda
ResponderExcluirSaber, vc sabe, mas nem sabe que sabe
Teus olhos brilham e vc nem vê
Ultrapassado? “não há nada novo sob o sol”
És maior que sua geração
Para de se culpar por não ser medíocre
Não és velho, és grande! ;D
Bem, não tenho palavras bonitinhas e criativas como você e Anne! Mas fique bem feliz por ver me desenho aqui! *-*
ResponderExcluirAh, sua reunião de letrinha é bela. No entanto vc não é nada rabugento e desagradável, a beleza da sua "velhice" se sobressai a essas características idosas!
beijocas, Hanna Freire! haha :*