Parto de novo, pois assim é a vida
Desde a nascença me faço de estrada
E quantas concepções de encruzilhada
Me refizeram de tanta despedida
Tanta chegança em minha sala de estar
Velhos amigos, novo amor que dança
Ponho a felicidade na balança
Mas ela se vai qual borboleta no ar
E eu a sigo, pois a dor fez casa
Onde eu morava, então fiz asa
Pra voar pra longe deste lugar antigo
Faço do céu azul meu novo abrigo
Das solidões que me moram eu me escondo
Me expondo ao dia nascendo e ao sol se pondo
Nenhum comentário:
Postar um comentário