Assombra-me com teu saber
Que precisa em poucas linhas quem sou
Mesmo sem saber disso
E eu não sei sabê-la
E fico triste, pois não retribuo
A alegria que ela me dá
Mas, por outro lado,
É isso que nela me encanta
Não sabê-la como ela me sabe
Mistério! Misteriosa é a madrugada
Secreta! Segredo é a maçonaria
Oculta é a magia da ficção
Ela me revela a vida
E se desfaz como a névoa
Da manhã da serra
Serra da minha terra
De montanhas que chamam morros
E pântanos que chamam brejos
Na minha terra
Chamaram ela
De danada
Mas ela é pura e santa
Como uma criança
Doce
(Mas parece tanto com a Mulher que Não Conheço)
Eu não a entendo
E quero entendê-la
E não posso
Feira de Santana, 01 de setembro de 2010
a propósito, essa tem dona! rsrsrs
ResponderExcluirAhh que linda, que linda, moço! *-*
ResponderExcluirFlávio. Não conhecia esse talento! Apreciei demais seus poemas! Sao textos fortes, originais, porque evidenciam marcas pessoais...e... concordo que esse então, é realmente interessante.
ResponderExcluirsucesso!