quinta-feira, 9 de setembro de 2010


Assombra-me com teu saber

Que precisa em poucas linhas quem sou

Mesmo sem saber disso

E eu não sei sabê-la

E fico triste, pois não retribuo

A alegria que ela me dá

Mas, por outro lado,

É isso que nela me encanta

Não sabê-la como ela me sabe

Mistério! Misteriosa é a madrugada

Secreta! Segredo é a maçonaria

Oculta é a magia da ficção

Ela me revela a vida

E se desfaz como a névoa

Da manhã da serra

Serra da minha terra

De montanhas que chamam morros

E pântanos que chamam brejos

Na minha terra

Chamaram ela

De danada

Mas ela é pura e santa

Como uma criança

Doce

(Mas parece tanto com a Mulher que Não Conheço)

Eu não a entendo

E quero entendê-la

E não posso

Feira de Santana, 01 de setembro de 2010

3 comentários:

  1. Flávio. Não conhecia esse talento! Apreciei demais seus poemas! Sao textos fortes, originais, porque evidenciam marcas pessoais...e... concordo que esse então, é realmente interessante.
    sucesso!

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